Compreendo tudo muito mais.
Dói e é
incômodo.
Vontade
de não saber perdoar, de não ser compreensivo, tolerante — de não me contentar
com o pouco — “amor malfeito, depressa, fazer a barba e partir”.
O domingo
tá acabando — já é tarde — amanhã a gente começa de novo.
Eu me
sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma
segurança.
Invento
estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força.
Mas a
sensação de estar sozinho não me larga.
Algumas
paranóias, mas nada de grave. o que incomoda é esta fragilidade, essa
aceitação, esse contentar-se com quase nada.
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