segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Amor retribuído

"Não precisamos de objetos valiosos para conquistar a felicidade - Não necessitamos de viagens longas e lugares paradisíacos para viver momentos de completude - Somos Humanos e movidos por sentimentos, gestos simples de carinho, olhar sincero e um abraço de quem amamos, já satisfaz aquele que conserva o romantismo na alma e busca apenas o acolhimento do outro através da conquista sincera e leal - Para quem ama, uma cabana é um castelo - e aquele que tem o amor retribuído, vive uma vida de rei. "

(SFM)



Esperança

" Tenho varias janelas disponíveis dentro do meu coração, a mais importante e a que eu abro todas as manhas, chama-se esperança" 
(SFM)

Amor

"Quando o assunto é amor nem todo adeus é para sempre"  (SFM)


"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. " 
(Caio Fernando Abreu)

AMOR PRÓPRIO!

"Desistir também é uma prova de amor, AMOR PRÓPRIO!"
(SFM)



Insegurança

"Quanto mais uma pessoa está segura de estar controlando o outro, mais ela esta sendo controlada pela própria insegurança"
(SFM)



















Sonhar




“ – É pecado sonhar?

– Não, Capitu. Nunca foi.


– Então por que essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e parte nossos sonhos?


– Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer.”










(Machado de Assis)

Quem gosta...


"Demorei muito para acreditar na mais louca e cruel verdade: quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta carrega uma foto sua dentro da carteira pra ver quando dá saudade. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias."



(Clarissa Côrrea)

Dar um tempo!



Dar um tempo é igual a praguejar “desapareça da minha frente”. É despejar, escorraçar, dispensar. Não há delicadeza. Aspira ao cinismo. É um jeito educado de faltar com a educação. Dar um tempo não deveria existir porque não se deu a eternidade antes. Quando se dá um tempo é que não há mais tempo para dar, já se gastou o tempo com a possibilidade de um novo romance. Só se dá o tempo para avisar que o tempo acabou. E amor não é consulta, não é terapia, para se controlar o tempo. Quem conta beijos e olha o relógio insistentemente não estava vivo para dar tempo. Deveria dar distância, tempo não. Tempo se consome, se acaba, não é mercadoria, não é corpo. Tempo se esgota, como um pássaro lambe as asas e bebe o ar que sobrou de seu vôo. Qualquer um odeia eufemismo, compaixão, piedade tola. Odeia ser enganado com sinônimos e atenuantes. Odeia ser abafado, sonegado, traído por um termo. Que seja a mais dura palavra, nunca dar um tempo. Dar um tempo é uma ilusão que não será promovida a esperança. Dar um tempo é tirar o tempo. Dar um tempo é fingido. Melhor a clareza do que os modos. Dar um tempo é covardia, para quem não tem coragem de se despedir. Dar um tempo é um tchau que não teve a convicção de um adeus. Dar um tempo não significa nada e é justamente o nada que dói.

Resumir a relação a um ato mecânico dói. Todos dão um tempo e ninguém pretende ser igual a todos nessa hora. Espera-se algo que escape do lugar-comum. Uma frase honesta, autêntica, sublime, ainda que triste. Não se pode dar um tempo, não existe mais coincidência de tempos entre os dois. Dar um tempo é roubar o tempo que foi. Convencionou-se como forma de sair da relação limpo e de banho lavado, sem sinais de violência. Ora, não há maior violência do que dar o tempo. É mandar matar e acreditar que não se sujou as mãos. É compatível em maldade com “quero continuar sendo teu amigo”. O que se adia não será cumprido depois. 
(Fabrício Carpinejar)